04/07/2009

Parkour.

Dasafiando a rua, muros, postes e árvores estes são obstáculos de quem treina parkour.

Muita gente já pulou um muro ou qualquer outra coisa que decidiu cismar que era um obstáculo. Um homem chamado David Belle, porém, levou isso a sério na década de 80 e criou o parkour.

Alguns já devem ter visto, na TV ou no Youtube, Belle saltando prédios. Ele se inspirou nas técnicas do pai, soldado na guerra do Vietnã, para criar os movimentos, Belle também foi bombeiro. Parkour, em francês, significa “percurso”, e a idéia principal é vencer (da maneira mais rápida e eficiente possível, sem equipamentos) as barreiras de um percurso.

David Belle se tornou uma estrela: de comerciais a filmes, fez de tudo. Graças à fama de Belle e à internet, o parkour chegou ao Brasil. Para os praticantes, por mais que pareça arriscado sair pulando como eles, não se tratam de um esporte tão radical, as pessoas que participam desse esporte são chamados de traceurs, e eles buscam emoção e dificuldade. “O pensamento é mais parecido com as artes marciais, porque também seguimos uma ideologia. A diferença é que em vez de lutar contra outras pessoas, lutamos contra obstáculos naturais” diz um traceurs do Brasil.

Essa é uma entrevista feita com David Belle.

Obs.: Peguei só a parte que fala mais sobre esse esporte, essa entrevista foi traduzida, então pode que fiquei em algumas partes sem coerência, a original esta aqui.

Qual o uso do Parkour?

Fácil, nós temos duas mãos: é para pegar coisas. Podemos pegar coisas para nos deslocar. Podemos nos levantar. Podemos saltar e correr com nossas pernas. Podemos nadar. Instintivamente você sabe que pode fazer essas coisas. Quando você nada, sabe que está em você. Não é à toa. Você não é obrigado a se especializar nisso, como se tornar um especialista em escalada. Você ainda pode experimentar tudo e eu acho que é sobre isso que é a vida. Não se feche para nada e pense que você achou a verdade e compreendeu a vida. Muitos abrem sua mente por diferentes caminhos como música e pintura, assim como Parkour. "Como" não é importante. O que importa é abrir sua mente porque assim você ganha liberdade. Eu acho que quando você treina parkour, você percebe um pouco mais sobre o significado de liberdade especialmente no que diz respeito à sociedade. Ele realmente abriu minha mente. Mas isso não significa que irá ter o mesmo efeito sobre outra pessoa. O que é bom para um não é necessariamente bom para outro.

Qual a liberdade do Parkour?

Depois de um bom treino, e boa preparação física, sabemos exatamente do que somos capazes, e que podemos evoluir sem ser incomodado por outros. Ainda respeitando outros, mas não sendo incomodados por eles. Agora eu frequentemente preciso me justificar; especialmente com polícia. Mas por outro lado eu os entendo, quando eles me vêem escalando coisas eles podem pensar que eu roubei algo. Existem vários momentos difíceis como esses, então penso em me mudar para outro país como Tailândia ou mesmo a Inglaterra, qualquer lugar onde a polícia não é tão incômoda.

4 comentários:

Anônimo disse...

Semana passada esse nome entrou na nossa conversa de amigos, quando um dele, já com algumas latinhas de cerveja no estômago tentou escalar e pular um muro aqui da cidade. Felizmente o fim não foi trágico, AUSHUAHSUAHSUHAUSHAHS.

Bjos!

Silvio Koerich disse...

Isso aí exige uma força física fudida e habilidade.

E pra se quebrar é rapidinho.

Eu sou ágil e poderoso pois sou um Bufalo Reprodutor então concentro-me mais em potencia viril do que em parkour

Anônimo disse...

super radical esse esporte!!
Uma vez vi um documentário sobre isso, mostrava pessoas saltando carros, um monte de coisas assim!
Tem que ter muita coragem mesmo!!

Um grande beijooo!!!

Juh Menezes disse...

eu pratico num grupo na minha cidade e David Belle certamente é ''o cara''.Mas eu babo por ele,muito lindo!